O climatério geralmente ocorre na faixa entre 40 e 65 de idade, uma fase que evolui gradualmente, os sintomas são de modo variável e intensidade também variável. É um processo natural pelo qual toda mulher vai passar, acontece devido à perda da sensibilidade às gonadotrofinas e disfunção dos folículos, levando a um hipoestrogenismo (pouco estrogênio) que se confirma com exames laboratoriais e a amenorreia (falta da menstruação) por um ano ou mais é denominada MENOPAUSA e ocorre em média aos 50 anos.

Toda mulher deve ser seguida e avaliada pelo seu ginecologista nesta fase da vida. Algumas pacientes podem apresentar sintomas que chegam a comprometer a qualidade de vida. Outras podem apresentar sintomas discretos, sem comprometimento.

ALGUNS SINTOMAS DA MENOPAUSA

Irregularidade menstrual, amenorréia (meses sem menstruar), diminuição do fluxo menstrual.

Ondas de calor de moderada a grave intensidade.

Irritabilidade, depressão, labilidade emocional, insônia, falta de memória.

Diminuição do desejo sexual, vagina ressecada e ardor vaginal entre outros.

Há pacientes que podem passar por esta fase sem apresentar sintomas significativos.

TRATAMENTO

Nem todas as pacientes têm indicações para terapia hormonal, e nem todas as pacientes podem fazer terapia hormonal. Seu ginecologista saberá da necessidade de iniciar a terapia hormonal e irá sempre analisar as suas contraindicações.

O tratamento, bem indicado não só melhora a saúde física e emocional da mulher, como fornece muitas vezes à prevenção de algumas doenças que estão associadas ao hipoestrogenismo.

A escolha do hormônio (estrógenos e progestógenos) deve ser individualizada sempre optando pela menor dose efetiva bem como a via a ser usada se oral ou trasndérmica.

Precisamos avaliar esta paciente em um momento oportuno, o que chamamos de “janela de oportunidade” que geralmente é até cinco anos após o inicio dos sintomas.

Antes de iniciar qualquer terapia hormonal a paciente deve realizar os exames de rotina e os exames que devem ser analisados antes de inicia a terapia hormonal e após uma conversa com a paciente para saber doenças prévias ou atuais, cirurgias é possível com maior segurança se não há contraindicação ao tratamento.

O tempo de tratamento deve ser individualizado e analisado o objetivo do tratamento sempre avaliando a presença de contraindicações.

Pacientes em terapia hormonal devem manter seu seguimento regular com seu ginecologista, não podem deixar de ser avaliada conforme orientação médica.

 

ALGUMAS DAS CONTRAINDICAÇÕES A TERAPIA HORMONAL

Doença aguada do fígado

Câncer de mama ou de endométrio

Histórico de doença vascular cerebral

Histórico de infarto do miocárdio

Comprometimento de artérias coronarianas

Tromboembolismo

Para paciente que não podem usar terapia hormonal temos e dispomos de terapias alternativas.