Manaus, 04 de Fevereiro de 2017.
Candidíase recorrente

Candidíase vulvovaginal é condição clínica bastante frequente atingindo 75% das mulheres em alguma fase de sua vida, destas 5% apresentarão quadro de candidíase recorrente.
É causada em 85% a 90% dos casos por Candida albicans, seguida pelas espécies C. glabrata, C. tropicalis, C. krusei e C. parapsilopsis.
Conceito de Candidíase Recorrente
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A presença quatro ou mais episódios em um ano ou três episódios não relacionados à antibióticoterapia,
O exame padrão ouro para confirmação é a cultura em meio específico, embora não seja recomendado a sua realização da secreção vaginal como avaliação inicial, uma vez que o exame ginecológico é muitas
vezes suficiente para diagnóstico e iniciar tratamento.
Alguns fatores que podem predispor o surgimento de candidíase, embora na grande maioria não se identifiquem tais fatores.
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Anticoncepcionais orais com altas doses de estrogênios
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Diabetes mellitus
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Doença tireoidiana
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Uso de antibióticos
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Vestuários (roupas pouco arejadas)
Manifestações clínicas
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Irritação vaginal
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Ardência
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Vermelhidão e prurido vulvar
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Algumas vezes fissuras externas
Tratamento da candidíase recorrente
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Tratamento de Supressão
Pode ser com Fluconazol 150 mg, sendo uma dose no 1º dia da semana, segunda dose no 4º dia da semana e terceira dose no 7º dia da semana. É também possível a aplicação tópica de imidazólicos.
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Tratamento de Manutenção
O tratamento oral se estende a um período de seis meses com Fluconazol uma vez na semana. Também possível tratamento tópico com Clotrimazol.
É sempre imprescindível avaliação médica adequada e exame físico. Somente médicos podem prescrever tias medicações, mediante clara indicação.