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SÍFILIS
Sífilis - DST

A Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada por uma bactéria gram-negativa, Treponema pallidum. A transmissão por transfusão sanguínea pode ocorrer, porém é rara devido ao controle e cuidados nos hemocentros. Também é possível transmissão de mãe infectada para a criança durante a gestação. É uma doença com várias formas de manifestações clínicas, comprometimento não somente local, mas sistêmico.

Sinais e sintomas

SÍFILIS PRIMÁRIA: Surgimento de ferida, úlcera única, limpa, indolor, sem ardor (vulva, vagina, ânus, pênis, outros locais de pele). Surge geralmente entre 10 a 90 dias após contágio; período de incubação. 

 

SÍFILIS SECUNDÁRIA: Entre seis semanas a seis meses do surgimento da ferida. Manifesta-se com erupções cutâneas em forma de máculas ou pápula principalmente em tronco; em palma das mãos e plantas dos pés lesões eritemato-escamosa. Presença de febre, mal estar.  Os sintomas podem desaparecer de forma espontânea mesmo sem tratamento. As lesões são riscas em treponema.

 

SÍFILIS LATENTE – FASE ASSINTOMÁTICA: Sem sinais ou sintomas. Somente presença de anticorpos.

Menos de 1 ano de infecção ė a Sífilis latente recente

Mais de 1 ano de infecção ė a Sífilis latente tardia

 

SÍFILIS TERCIÁRIA: Em 30 % das infecções sem tratamento, após um longo tempo em latência. Entre dois a quarenta anos depois do inicio da primeira infecção. É rara. Nesta fase pode ter comprometimento ósseo, cardiovascular, neurológico.

 

Diagnóstico

Feito pelos exames diretos e testes imunológicos.

Na fase inicial da infecção como pouca produção de anticorpos pode-se usar um teste de pesquisa direta do T. pallidum.

Exame direto: Pesquisa da bactéria em microscopia de campo escuro. Pode ser feito na primária e secundária.

Testes imunológicos: Mas usados, são divididos em:

Testes treponêmicos: Vai detectar anticorpo específico produzidos contra T. pallidum. Os primeiros a estarem positivos (reagentes). E na maioria das  vezes se mantêm positivos mesmo após tratamento. Então, não se monitora resposta de tratamento com este teste. Exemplo de teste: FTA-Abs, Elisa.

Testes não trepanêmicos: Podem ser quantitativos e qualitativos, geralmente reagentes três semanas após a úlcera inicial. Qualitativo demostra se tem ou não anticorpos na maostra. O teste quantitativo faz a titulação de anticorpos (1:2, 1:4, 1:64) e é importante para o Diagnóstico e monitorização do Tratamento. Se os títulos diminuem indica boa resposta ao tratamento. Exemplo de teste: VDRL

O VDRL é o mais utilizado porém deve ser avaliado por profissional médico uma vez que pode ter resultado falso-positivo (reagente – sem a infecção) em algumas doenças: Doenças reumatológicas.

Desse modo é necessário para confirmação de sífilis a realização de teste treponêmico (exemplo: FTA-Abs ou Elisa) e um teste não treponêmico (exemplo: VDRL).

 

Tratamento:

Sífilis primária, secundária, latente recente

  • Penicilina G benzatina , 2,4 milhões UI, IM, dose única (1,2 milhões em cada glúteo)

Alternativa

  • Doxiciclina 100 mg VO 2x dia por 15 dias (exceto gestante)

  • Ceftriaxona 1g, IV ou IM por 10 dias

Sífilis latente tardia ou latente com duração ignorada e terciária

  • Penicilina G benzatina , 2,4 milhões UI, IM, dose única (1,2 milhões em cada glúteo) Semanal por 3 semanaspa

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